
Vejo gente que corre e morre por algo a frente.
Contente pela grana, quem não tem se faz descontente.
Vejo gente, que mora na rua e assim continua se faz indigente.
Conseqüente da ação humana da espera da fama do homem carente.
Vejo gente, que escraviza pensamentos e vive ao relento se torna obediente.
Mente pra si mesmo vive a esmo do antropocentrismo eminente.
Não sei se você sente, más o teocentrismo perdeu pro abismo da visão do demente.
Contundente é ser positivo, ser alternativo é ser diferente.
Vejo gente, entre senhores e manos, demônios urbanos a espera do descrente.
Com tridente lotando calçadas, almas destroçadas, eu sei que você sente.
Vejo gente em meio a legiões de monstros e dragões querendo a nossa gente.
Oponente de uma multidão, de espada na mão, movido pela oração sincera do crente.
E agente? Em meio o apocalipse escuro como o eclipse venenoso e poluente.
Você entende? O que eu quero dizer, o que eu quis escrever sobre o futuro ardente?
Texto escrito em 18 de março de 2009
Daniel Monteiro Salles
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