
Mulheres...
Brancas, negras, amarelas
Índias... sem raça,
Sem nacionalidade.
Simplesmente mulheres:
Que choram, que cantam
Que amam.
Mulheres que se levantam
Cedinho
Para levar o filho pra escola
Para a creche, para a casa da vó.
Que multiplica o pão,
Que reparte o arroz,
E põe mais água
No feijão.
Que estende as mãos
Sempre para dar carinho;
Abre os braços pra dar
Um beijo, um cheiro.
Colo de amor para o
Marido acamado.
E ela se desdobra,
Porque agora ficou
Mais só.
Mas ficou mais forte
E decidida
Em relação à vida.
Não tem mais medo;
Vai à luta, pelos filhos
E por ela mesma
É uma terra fértil
Onde se planta o amor.
E ela se divide
Se espalha, se doa.
De esposa a enfermeira,
De mãe a freira,
Se transformando
Nas heroínas anônimas,
Nas santas sem altar
Em todos os dias nas manhãs do mundo.
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