
Não quero escrever livros
nem me apresentar
em teatros
e nem brincando em recitais,
Num palco
que a espontaneidade me
dome no ato
e me ponha a tremer...
Prefiro a obscuridade
do papel e da caneta
onde tudo é guardado
e não fico nada a dever...
Por isso
a poesia que flui
dos meus dedos,
que muda a minha voz
e dá brilho aos meus olhos,
fica trancada
no fundo do baú.
Ana Fernandes
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