Quem sou eu

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Ubatuba, Litoral Norte, Brazil
Sou a Silmara, uma pessoa simples, risonha e de bem com a vida! Sou Coordenadora do Blablablá PositHivo, desenvolvido em parceria com a Prefeitura Municipal de Ubatuba, que tem como objetivo levar informações de DST/Aids em escolas e comunidades através do meu depoimento.Como coordenadora de literatura da Fundart criei o Projeto Psiu com a finalidade de descobrir e apoiar novos autores.Fui escritora sobre o Projeto Furnas, em Ubatuba.Tenho 25 crônicas classificadas em Concursos nacionais,inclusive o conto O Menininho Perdido classificado no concurso de Antologia Ponte dos Sonhos, na Alemanha e o poema Brava Gente de Ubatuba em Guadalaraja.Sou autora da cartilha Ambiente Vivo e do livro Flash, Você sabe o que eu tenho? Eu tenho amores, dores,senhores, sabores...Eu tenho atitude.E VOCÊ? Silmara Retti é madrinha do DTPK crew

Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba

O que é?

A Fundart foi criada em 1987, com o objetivo de desenvolver a política cultural do município. Mantida pelo poder público é uma fundação pública de direito privado, administrada por uma Diretoria Executiva e Conselho Deliberativo.

Está sediada na Praça Nóbrega, 54 – Centro – no prédio do antigo Fórum.

O que faz?

O “Projeto Arte para Todos” engloba em 2010 as oficinas culturais: Ballet Clássico, Teatro Adulto, Dança Contemporânea (adulto), Piano, Teclado, Artes Plásticas, Desenho Infantil, Artes Circenses, Teatro Infantil, Violão, Dança Contemporânea Infantil, Dança do Ventre, Percussão, Instrumento de Sopro e Coral com total de 975 alunos.

Biblioteca Municipal "Ateneu Ubatubense"

Tem acervo de 25 mil títulos, aproximadamente, e funciona no prédio que sediou a prefeitura de 1964 à 1984. Brevemente teremos a digitalização do acervo que poderá ser consultado via internet; esse trabalho está em andamento. O atendimento ao público é das 08h00 às 18h00 e aos sábados das 09h00 às 13h00.

Grupo de Literatura Fundart Projeto PSIU

Grupo de Literatura Fundart Projeto PSIU

Projeto Blablablá POsithivo

Projeto Blablablá POsithivo

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Só o Tempo...














Só o tempo é que pode
Entender um grande amor,
Só o tempo é que pode
Aplacar a minha dor,
Só o tempo é que pode
Trazer-me você de volta.
Você um dia vai voltar
E bater na minha porta.
Quando esse dia chegar,
Estarei aqui com o peito aberto
Para te receber,
Óh meu coração, eu amei você...

Maior Desejo
















Sentado estou a refletir,
Escuto a canção
Que de ti me faz lembrar.
Quando em silêncio estou,
Fico a pensar
Se seremos felizes juntos.
Tenho contigo desabafar,
Que longe de ti,
Nada sou.
Sofro sabendo quem em seu coração
Existe outro, mas não desistirei,
Lutarei até o fim de meus dias
Pelo meu maior desejo
Que é ter você ao meu lado.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

As composições vencedoras do VII Festival de Marchinhas Carnavalescas

1º Lugar: Catalepsia – autores: Cláudia Mara Gil e Júlio Mendes
2º Lugar: O meu arrastão – autor: Claudio Jacob
3º Lugar: A reciclada – autores: Maria Luiza Gil, Ana Lucia Gil e Paulo Motta
4º Lugar: Coreto da pracinha – autor: Geraldo Otoni
5º Lugar: Da vida – autor: Washington Garcez
Melhor Intérprete: Geraldo Otoni

Agradecimentos:
Prefeitura Municipal, Secretaria Municipal de Obras, Policia Militar, Guarda Municipal, Jornal Agito, Rádio Costa Azul, Rádio Gaivota, TV-Litoral, Rádio Morada do Sol – FM, Rádio Beira Mar FM, Funcionários da Fundart e da Prefeitura Municipal

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Encontro LIterário com Lucas Ramos

REUNIÂO CULTURAL

Sucesso e emoção marcam temporada de Depois Daquela Viagem

Muita gente jovem que nunca havia assistido a uma peça de teatro. Muita gente jovem, com bem menos de trinta anos, que não viveu nem a dor, nem a complexidade do início da pandemia da aids. Na primeira noite de apresentação, 615 pessoas. Na segunda, 543. Sucesso absoluto de público. Depois Daquela Viagem começa a temporada 2012 já tendo o que comemorar.

Os dois dias de apresentações no teatro Mário Covas, em Caraguatatuba (litoral Norte de São Paulo), além de sucesso absoluto, proporcionaram momentos de integração, reflexão, crescimento, alegria, cumplicidade, parceria e sentimento de estar fazendo alguma coisa, de fato, para diminuir o preconceito no mundo.

No primeiro dia, com a euforia da plateia, as orientações da diretora Abigail Wimer deram o tom da beleza, profundidade e seriedade do espetáculo. "Tem lugar aqui no meio, ali. É mais confortável a gente assistir ao espetáculo sentado porque ele tem uma hora e quarenta e é bem intenso. Mexe mesmo com a gente".

Apagam- se as luzes. A cada cena o público ia se envolvendo mais e mais com a história. Silêncio e atenção absolutos. História bonita de superação de Valéria Polizzi, autora do livro e protagonista da história. Valéria assistiu às duas apresentações. Foi aplaudida de pé ao subir no palco. "As pessoas que têm HIV estão vivendo e se cuidando. As que não têm, precisam sempre se prevenir e se também se cuidar".

Cássio Rodrigo, assessor para Gêneros e Etnias da Secretaria de Cultura do Estado, conheceu a peça, e a história de Valéria, na segunda apresentação. "Parabéns aos atores, a todos os envolvidos. Nós, da Secretaria, estamos muito felizes em ver que apoiamos um espetáculo tão bonito, que trata de preconceito de maneira séria e leve."

Liderança na região, fundadora do projeto Blablabla Posithivo, Silmara Retti emocionou-se com as duas apresentações. "Chorei bastante. Além de ter sido o primeiro livro que eu li sobre o tema, logo quando me infectei, senti em muitos momentos um pouco de minha historia de vida ali também."

Silmara; Sonia Fioratti; as três travestis vencedoras do Miss Gay Caraguatatuba; a coordenadora do Programa Municipal de DST/Aids e Hepatites Virais de Caraguá, Maria Helena Cattani; Fernanda Ramiro,que responde pela administração do teatro Mário Covas, subiram ao palco junto com os atores, com Abigail, com a Valéria e comigo em dias diferentes ao final de cada espetáculo para agradecer o público e todas as pessoas de Caraguá, aquelas pessoas que no respeito à diferença e jeito de ser de cada um ajudam a gente a perceber que a vida é maior e que vale sempre muito a pena!!

As apresentações em Caraguatuba ocorreram nos dias 9 e 10 de fevereiro. Ao final de cada sessão, agentes do Programa Municipal de DST/Aids distribuíram preservativos para o público.

Ficha Técnica

Direção e direção musical: Abigail Wimer
Texto: Dib Carneiro, baseado no livro de Valéria Piassa Polizzi
Elenco: Camila Minhoto, Carol Capacle, Charlene Chagas, Daphne Bozaski, Eliot Tosta, Geraldo Rodrigues, Giovani Tozi, Leonardo Stefanini, Maria Bia Martins, Mariana Leme, Naiara de Castro, Osvaldo Antunes, Rafael Sola e Renata Fasanella.
Assistente de direção: Alcione Alves
Direção de ator: Silen de Castro
Direção de Produção: Roseli Tardelli
Cenografia e Figurinos: Márcio Medina
Iluminação: Domingos Quintiliano
Trilha Sonora: Ed Côrtes
Fotos: João Caldas
Ilustração: Gilberto Miadaira
Produção: Maurício Barreira
Assistente de Produção: Gabriela Palumbo
Assistente de Produção de Ensaio: Françoise Plas
Pré-produção de Casting: Jeanne de Castro
Assistente de Produção de Casting: Pedro Duarte
Preparação Corporal: Fernando del Santo e Helena Castro
Assessoria de imprensa: Arteplural

SERÁ NO PRÓXIMO DIA 16 A ABERTURA DO VII FESTIVAL DE MARCHINHAS CARNAVALESCAS DE UBATUBA

No próximo dia 16 terá inicio, no Centro Histórico de Ubatuba – Praça da Matriz - o VII Festival de Marchinhas Carnavalescas de Ubatuba. Promoção da Prefeitura e realização da Fundart, o evento promete mais uma vez o sucesso dos últimos anos. Além das composições inéditas, em número de 28 concorrentes, composições já premiadas serão reapresentadas por seus criadores, ilustrando edições passadas.
O Festival terá duas eliminatórias, dias 16 e 17, com final dia 18, quando daremos início ao Carnaval Histórico, até terça-feira, dia 21.
Durante o Festival serão distribuídos livretos ao público, contendo as letras e seus autores, numa parceria com o Jornal Agito.

Festival de Marchinhas e Carnaval Histórico

Reunião de Sentimentos e Sucessos
no Centro Histórico


Em mais uma edição, neste 2012, o Festival de Marchinhas Carnavalescas de Ubatuba reacendeu a chama local do tradicional Carnaval brasileiro, quando o povo expressa suas alegrias e tristezas, fazendo dos folguedos manifestações lúdicas que têm sequência no Carnaval Histórico, criado em 2009, no mesmo cenário da praça da Matriz, onde os dois eventos se juntam, e ganham sucesso.
O Festival de Marchinhas traz para a praça pública, verdadeiras crônicas da cidade a discorrer sobre cenas do cotidiano, com seus heróis, vilões, amores, figuras populares, anônimos ou não, traduzindo o sentimento da cidade.
No Carnaval Histórico, com frevos, marchinhas, sambas... de sucessos que permearam a história do Carnaval brasileiro, é o momento e que se dá, através do canto uníssono de todos, o desfile de passagens sentimentais do nosso povo, rememorando épocas que marcam ainda hoje, o espírito coletivo.

Pedro Paulo T. Pinto / Carnaval 2012

CARNAVAL HISTÓRICO

A partir de 2008 a Fundart criou o evento Carnaval Histórico, cuja realização se dá durante os dias de carnaval. Este ano começará em 18 de fevereiro, terminando dia 21, terça-feira.
Terminado o Festival de Marchinhas Carnavalescas, dia 18, na sequência, no mesmo dia, teremos a abertura do Carnaval Histórico, também na praça da Matriz, a partir das 22h30, com música ao vivo, onde é executado repertório que contempla as principais composições que marcaram a história do Carnaval brasileiro.

DOIS EVENTOS QUE SE COMPLETAM

O Festival de Marchinhas Carnavalescas de Ubatuba, promoção da Prefeitura e realização da Fundart, agora em sua 7ª edição, veio para reacender a chama local do tradicional carnaval brasileiro, quando o povo, na rua, expressa suas alegrias, tristezas e “tudo mais”, fazendo dos folguedos manifestações lúdicas, extravasando o sentimento popular através de composições que constituem crônicas bem humoradas a partir de fatos e personagens reais do cotidiano da cidade.
Na sequência temos o que convencionamos chamar de Carnaval Histórico, a partir de 2008, cujo repertório é constituído dos grandes sucessos que assinalam a história do carnaval brasileiro, fechando a grande festa onde homens, mulheres, jovens e crianças participam vivamente dessa confraternização sadia e descontraída, disse o presidente da Fundart, Pedro Paulo.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

A SOCIEDADE E A LEI: QUESTÃO DE REFLEXÃO

O ser humano criou a lei para que a mesma o direcionasse a um rumo. Um norte. Ele a criou porque a civilização humana necessitava falar uma mesma linguagem ou, então, ainda hoje, falaríamos a língua de nossos ancestrais que deixavam nos hieróglifos as marcas da humanidade.
O tempo passou e o próprio homem que definiu as leis procura a todo custo burlá-las seja através da corrupção, tão latente no sangue demoníaco da grande maioria de nossos governantes ao longo dos tempos ou, da transgressão de regras sociais necessárias ao bom convívio humano.
Há, em nosso país, leis que são legais, mas, imorais. Há regras que são suportavelmente, dependendo do contexto, morais, mas insuportavelmente indigestas quando atinge, principalmente, o “bolso” de nosso tão criativo povo brasileiro.
Nos Estados Unidos da América foi, há longos anos, criada a lei da Cidade limpa.Todo e qualquer cidadão que fosse pego jogando lixo nas ruas era multado. À noite, nos cinemas americanos, após as sessões, o lixo lá encontrado era de estarrecer todo ou qualquer cidadão daquele país. Ou seja, quando estou sendo observado e , portanto, cobrado, cumpro a lei mas, se, no escurinho do cinema…
Toda esta explanação é para que possamos fazer uma breve reflexão sobre o quanto a lei que sentimos nos imposta é, para nós, necessária ao bom convívio humano.
Como educadora, ao longo de tão longos anos, vivenciei programas e projetos educacionais que deram certo por ter havido das autoridades governamentais e da sociedade civil cobranças à própria sociedade que, se não cumpridas seriam regiamente cobradas no bolso do destrator.
Em relação ao trânsito, nosso país tem visto, estarrecido, notícias tão alarmantes que nos levam a indagar quantas vidas tem sido ceifadas da sociedade por falta de cobranças sérias e de efetivo “doer no bolso”.
No ano de 2.008 a Lei Seca foi criada com o intuito de diminuir os acidentes causados por alta dose alcoólica pelo motorista do veículo, mas, um ano depois, pesquisas comprovaram que o número de acidentes causado pelos condutores aumentou . Ou seja, a aplicabilidade da lei não “doía no bolso”. O condutor, ainda hoje, conta com a chance de não ser pego. Tipo roleta russa… Mas, se o for, pode negar-se ao teste do bafômetro…
Na semana de 18 à 25/09 repensamos as atitudes no trânsito de nosso país através da Semana Nocional do Trânsito. O dia 25/07 foi dedicado ao Dia Nacional do Motorista e o dia 27/07 dedicado ao Dia Nacional do Motociclista.
A escola E. M. Profª Altimira Silva Abirached, no bairro do Itaguá em Ubatuba, onde leciono, teve o privilégio de receber profissionais da Guarda Municipal e Secretaria de Trânsito para palestras, vídeos e brincadeiras educativas focados na questão do trânsito.
As crianças que sabiam que haveria uma palestra mas não seu teor, perguntavam-se, ao verem a viatura da Guarda Municipal, se haveria algum ladrão na escola tal a criatividade dos mesmos. A imaginação dos pequenos “viajou” até saberem que se tratava de educação no trânsito.
Os profissionais destacados para a palestra, vídeo e parte lúdica desempenharam seu papel com maestria. Fiquei extremamente feliz ao ver Adriano, um eterno ex-aluno do ensino infantil ,como um dos organizadores do evento
Os números que nos são apresentados de morte no trânsito precisam disto: crianças educadas já no primeiro ciclo do ensino fundamental para cobrarem de seus pais e familiares maior responsabilidade quando responsáveis por máquinas que se mal dirigidas matam sim.
A palestra versou desde o carro à moto; da bicicleta ao pedestre e também à faixa de pedestre.
Nossas crianças, olhares atentos, ouviram a todos com muita educação e civilidade.
Nosso país necessita de educação direcionada a jovens e crianças que ainda não foram maculados pelo princípio da maracutaia e da falta de respeito pelo direito do outro. De que faixa de pedestre deve ser respeitada porque no trânsito há um princípio fundamental: primeiro o pedestre, depois a bicicleta, a moto e só após esta hierarquia, os automóveis.
Quero crer que a palestra tenha deixado em nossos pequenos pupilos a noção primordial ao convívio humano: o respeito às leis e ao direito de todo e qualquer cidadão. Dos que respeitam a lei e não dos defensores da “Lei de Gerson” que se tem pra mim, não tem pra ninguém.
A E.M. “Profª Altimira Silva Abirached” através da diretora Telma , da coordenadora Patrícia e de todos os professores agradece a todos os profissionais que lá estiveram proporcionando aos alunos momentos de reflexão através da ludicidade responsável.


Lourdes Moreira
Professora Municipalizada da Rede Estadual de Educação

POR QUE… AMO-TE…?

















Amo-te pelo que me destes e que me dás,
Pela ternura que emana de tua mata densa,
Assustando olhos indiscretos,
Que procuram devassá-la,
Indecorosos.

Amo-te pela areia molhada,
Não movediça…
Que atrai e trai os sentidos,
Dos não de ti destemidos,
Prosaicos.

Amo-te pela brisa serena,
Que desalinha têmporas,
De pessoas em desalinho,
Sem igreja e sem dia,
Impenitentes.

Amo-te pela Ave Maria,
Do sino que badala,
Da torre imponente e do coreto,
Em noites que distantes acolhem…
Descrentes.

Amo-te pela acolhida,
Sonho meu não vencido,
Casa, família e trabalho.
Sonho de um dia na infância,
Escondido.

Amo-te mulher arrojada,
Que a todos vence sem cansaço,
Mostrando com galhardia,
Que a todos enlaça…
Sem estardalhaço.

Amo-te no sangue imperioso,
Travestido de azul e branco que incendeia,
Transbordando rubores ingratos,
Nos destratos sofridos… escondidos…
Invencível.

Amo-te Ubatuba porque és minha…
Amo-te porque és nossa…
Calada… Soberba… Imperiosa…
De indecorosos, prosaicos,
Impenitentes, descrentes…

Homens crescentes em ti!

Amo-te mulher!

Em teus nuances e em tuas brumas suaves…
Deste-me cheiros, odores e amores…
Deste-me ti!


Lourdes Moreira
Profª Municipalizada da rede Estadual de Educação

Setembro. Tardio setembro?














Setembro é o mês que mais me trás recordações . Nele há um quê do inverno que se vai e da primavera que chegará. Antigamente este mês era bem definido. Sabíamos que o inverno se esconderia e as flores primaveris reapareceriam. Nos últimos anos tudo está indefinido. Choveu e esfriou quando se esperava sol e esquentou quando se esperava que esfriasse.
Quando menina, esperava loucamente o desabrochar das primaveras. Louca por brincar com as palavras tentava ver em seus tons multicoloridos a prima que talvez fosse Vera. E Vera, para mim, era uma prima bem distante.
Hoje acordei animada. Tomei o café da manhã e preparei-me para o dia que se anunciava lânguido pelo sol que clareava as montanhas que me circunvizinham numa Ubatuba que é um convite à desmemoriada razão: deixar compromissos esquecidos na gaveta da memória e deleitar-me com as brumas e areias brancas que poucos oceanos deixam sôfregos humanos deleitá-las.
Meus compromissos fizeram-me rapidamente voltar à razão.
Precisava ir ao banco e, ao adentrá-lo, uma senhora encontrava-se num dilema exíguo junto à máquina. Dei-lhe bom-dia. Ela, meio que assustada pelo meu cumprimento, acenou levemente com a cabeça. Ao sair, deparei-me com um senhor. Tentei segurar a porta para que ele pudesse entrar sem que a mesma o ferisse tal a matéria dura que compõe a segurança destes estabelecimentos. Nem ao menos me agradeceu. Entrou e pronto.
Senti-me desconsertada frente aos primeiros humanos com que me deparava. Sabia que meu dia apenas se iniciava e, talvez, comemorasse o sol com pessoas mais amistosas. Ledo engano. Dirigi-me a uma escola para lá deixar papéis necessários à vida profissional desta educadora que ainda crê que humanos se rebelam sim com causa na causa.
No estacionamento, uma garota que a mim pareceu mal saída da fase mais descompromissada do ser, a infância, onde ainda deduzimos que se pode brincar com carrinhos ou bonecas, vociferava horrores sobre o que pensava da atitude do diretor da escola. Divaguei tristemente sobre qual fato causara àquela menina moça tanto descontrole emocional.
Soube, pelos profissionais do estabelecimento, que a menina moça havia desacatado todos na escola inclusive os próprios colegas de classe. Que ultimamente vinha à escola apresentando sinais de embriaguês ou de estar ingerindo alguma substância que a deixava descontrolada.
Senti-me triste num desabrochar da primavera. Em meus anos de menina moça brincava com as palavras de uma linda prima que talvez fosse Vera… Hoje, uma grande maioria de meninas moças brinca com brinquedos que as transformam. Brincam com a bebida alcoólica que levam logo cedo em garrafinhas singelas de água para a escola, com singelos cachimbos onde fumam crack destemidas de seu alto grau de destruição ou com cigarrilhas de papel onde a maconha faz crerem serem felizes num rápido desligar do mundo real.
Relembrei a senhora e o homem que havia tentado ser com eles gentil em meu princípio da manhã. As pessoas estão tão arredias… tão assustadas… tão violentas…
Aquela menina moça talvez seja fruto de tudo o que nossa sociedade tem permitido proliferar em nosso meio. Corrupção inescrupulosa, falta de segurança pública, de saúde pública, com boas clínicas (também públicas) de recuperação para nossos jovens acometidos pela dependência química, de leis severas para infratores… Aquela menina moça, aquele homem e aquela mulher que encontrei naquela manhã de quase primavera eram o retrato em branco e preto de nossa sociedade. Estavam arredios a uma sociedade que tem escutado calada aos anseios dos cidadãos. Que fazem parte de uma sociedade que não sabe o poder que tem nas mãos. Que prefere o ostracismo a tomar uma decisão: ir às ruas e erguer a bandeira da decência, da seriedade, da não-corrupçaõ. A bandeira da vergonha nacional onde jovens meninas moças (ou meninos moços) possam ser sadias e produtivas para nosso país, onde cada cidadão sinta-se seguro num bom dia primaveril.
Quero muito que, quando a primavera chegar,possa estar menos triste com esta manhã quase primaveril. Depende de nós; de cada cidadão brasileiro através de escolhas sérias e dignas de nossos representantes seja no Poder Legislativo ou no Poder Executivo.
Que neste ano meu setembro não seja tardio em minhas manhãs primaveris.


. Lourdes Moreira
Profª Municipalizada da Rede Estadual de Ubatuba.

POESIA PARA JUVENTUDE!


















Que a salvação do mundo seja semeada nos corações desde cedo,

Mas que nunca seja muito tarde pra descobrir a cada dia um novo berço...

Que o amor e respeito possam se enraizar no mecanismo inconsciente,

Que os sentimentos sejam simplesmente aceitos como parte natural da gente

E que, cada vez mais, a coragem racionalize as escolhas em processos conscientes...

Para que o caminhar revele aos sentidos a pequena arte da sabedoria!



Que arte esteja sempre preservada com o carinho de nunca ser silenciada

E que, ao ser regada com o menor raio lunar carregado de inspiração,

Possa estourar em luz a fina casca de banalidades rotineiras do cotidiano...

Que a criatividade germine em qualquer terreno e com qualquer adubação,

Mas traga sempre a mesma felicidade ao se expressar e ser apreciada...



E que toda essa juventude seja apenas a primeira semente de esperanças

Capaz de florescer, sentir e manter a conduta das tão desejadas mudanças,

Porque, pra derrubar as barreiras da estrada, é preciso determinação e auto-confiança,

Mas é fundamental que se mantenha viva a alma inventiva das crianças

Para que o equilíbrio distante se aproxime com a experiência de saber ver,

Nas mais bruscas disparidades, as mais belas semelhanças que se pode transparecer!

MINHA VISÃO













No Mundo atual
Ninguém parece ser Racional,
Matam e Morrem
E ninguém ganha no final,
Por motivos e causas às vezes tão vãos, é imoral.

Um mundo onde neguinho
Nasce e morre sozinho,
Vive ou vaga? Sem destino
No meu Brasil é pior ainda se você for nordestino
Vive sujo e franzino,
Vive em meio a seca
E morre sem nem ver a sua tão sonhada água fresca,
Podem até dizer que eu estou mentindo,
Mas no Senado são eles que roubam
E estes fatos vivem omitindo,
País tão lindo,
E ao mesmo tempo tão sujo,
Que se desenvolve
Rápido como Caramujo,
E que a moral se dissolve.
Onde o Rei é o preconceito
E se você é preto, é sempre o Principal suspeito

Lugar onde “Neguim” morre de fome,
Sem ser socorrido,
Nestas horas da Favela a policia some,
Se você é pobre, sempre é bandido
País onde o preto
É visto como o Vilão,
Mas a High Society, diz que não!
Vai “Neguim” batalhe e corre atrás do seu pão.

Terra, onde a Justiça anda mancando e se arrastando
E a Injustiça corre,
Ai você “Tranca de Medo”!
Nesta situação torça pra não ser o pobre.

Alguns podem dizer que sou Sensacionalista,
Mas não cedo a esse tipo de Porco Racista,
A sociedade é mista?
Só se for mista de sofrimento e desilusão
Sinto muito mais esta é a minha visão,
E o governo não da a solução,
Então só me resta fazer a locução
Deste triste fato,
Do cidadão ser tratado como rato
Pois vive no Lixo
Pobre bicho!

Esta é a relação custo beneficio
O povo paga e outros são beneficiados
É parceiro, ossos do oficio!
Ta vendo? Ta tudo errado
E o povo ta ferrado
Pobre trabalhador
Ninguém nota sua dor
Peço toda noite pro meu Senhor
"libera uma ajuda ai, por favor,"
Tem mais uma parte
Para que esse pobre sonhador
Seja alvejado por Sorte e por Amor
Ajuda meu povo a fugir deste horror
E viver seu sonho
Longe deste mundo tão medonho!

sábado, 7 de maio de 2011

quarta-feira, 13 de abril de 2011

ABORTO











NÃO PENSEI AS CONSEQÜÊNCIAS

PERDOE-ME FILHO MEU

PELA MINHA INTRANSIGÊNCIA

OUTRO RUMO A HISTORIA DEU



NÃO ERA ISSO O QUE EU QUERIA

E AQUELE NÃO ERA O MOMENTO

SEI QUE TODO AMOR TE DARIA

E NÃO PESEI O SEU SENTIMENTO



DEPOIS DAQUELE OCORRIDO

SINTO HOJE MUITA DOR

DIA E NOITE SÃO SOFRIDOS

POR NÃO TE DAR MEU AMOR

FOI



















FOI EMBORA MEU HERÓI

DEIXANDO APENAS LEMBRANÇA

E UMA SAUDADE QUE DÓI

NO MEU CORAÇÃO DE CRIANÇA



FOI EMBORA MEU AMIGO

DEIXANDO LEMBRANÇA BOA

QUE SEMPRE TRAGO COMIGO

E NO MEU CORAÇÃO ECOA



FOI EMBORA O GRANDE PAI

DEIXANDO A SUA FAMILIA,

PARA UM NOVO DESTINO SE VAI

E É SUA ALMA QUEM TRILHA



DANIELA MARINA

LÁGRIMAS










AS LAGRIMAS LAVAM MEU ROSTO,
MAS NÃO DIMINUEM A MINHA DOR
POIS DA VIDA HOJE TENHO O DESGOSTO
POR NÃO TER MAIS O MEU AMOR

AS LAGRIMAS FEREM MEU CORAÇÃO
AUMENTAM A MINHA SAUDADE,
MEXEM COM MINHA EMOÇÃO,
LEMBRANÇA E FELICIDADE

AS LAGRIMAS CAMINHAM EM MINHALMA,
TATUANDO EM MEU CORPO O SOFRIMENTO,
POR ISSO NADA MAIS ME ACALMA
E SEM VOCE VIVO NESSE TORMENTO

quinta-feira, 31 de março de 2011

AGENDA FUNDART

PHOTO_GRAFIAS por Cristina Prochaska
Prossegue no Sobradão do Porto

A Prefeitura de Ubatuba, a Fundart e a Inteligraph Impressão Digital apresentam a Exposição de Fotografias de Cristina Prochaska aberta no dia 04 de Março no Sobradão do Porto – Auditório Fundart.
O trabalho fotográfico de Cristina Prochaska é salientado por técnicas especiais de impressão em tecido, criando efeitos originais que marcam o trabalho da fotógrafa, significativamente, denotando características ainda não conhecidas do público local.
Cristina Prochaska é atriz do elenco da Rede Globo, atuando também no teatro e no cinema. Com longa passagem por Ubatuba, na praia da Enseada, Prochaska mostra, agora, sua arte na cidade que escolheu como favorita para lazer náutico, incluindo-se o mergulho entre outras modalidades, como a vela. Filha do escritor Edgard Prochaska, Cristina é uma grande divulgadora de Ubatuba, bem como defensora de nosso patrimônio ambiental.

“Paixão de Cristo”
Encenação acontece em abril

Fundart e Prefeitura apresentam no próximo dia 22 de abril a partir das 21h00, a encenação da “Paixão de Cristo”, que em Ubatuba alcança uma tradição de 21 anos e conta com um elenco de mais de 200 pessoas. Em 2010, cerca de 35 mil pessoas assistiram ao espetáculo que se desenvolve a partir da Praça de Eventos, segue pela Av. Iperoig e tem seu final no morro da Prainha. Aí acontece a Crucificação e a Ressurreição.

O que é a Paixão de Cristo

A paixão de Cristo é a narrativa do calvário de Jesus desde o momento em que ele é preso no Monte das Oliveiras, após a realização da última ceia com os apóstolos, até a sua morte na cruz. Na mesma noite em que é preso sob ordem de Caifás, o sumo sacerdote e maior autoridade do povo judeu, Jesus é julgado de forma sumária e condenado à morte. Como a região da Judéia estava sob domínio do Império Romano, caberia a Pôncio Pilatos, aplicar a punição. Pilatos, em função da proximidade da Páscoa, ofereceu a possibilidade de suspensão da condenação de Jesus, mas a multidão que estava no local incitada pelos sacerdotes preferiu que a liberdade fosse dada a Barrabás. A paixão de Cristo é principalmente essa passagem das últimas horas de vida de Jesus, da última ceia até a sua morte, quando seu sofrimento teria sido uma prova de sua doação total e incondicional para redimir os pecados da humanidade, segundo os preceitos da Igreja Católica.

Fundart participa do encontro de
Dirigentes Municipais de Cultura

Nessa última quarta-feira, 30, a Fundart participou do encontro de Dirigentes Municipais de Cultura, na Fundação Cultural “Cassiano Ricardo” de São José dos Campos, com representantes das regiões do Litoral Norte e Vale do Paraíba.
Na oportunidade foram tratados de assuntos como a realização do XV Congresso Nacional de Folclore, que ocorrerá em julho, em São José, bem como do evento Revelando São Paulo, versão regional, também marcado para Julho, e tambem do Litoral Encena, cujos preparativos começam a acontecer.
Referidos eventos têm a promoção do Governo do Estado de S. Paulo, através da Secretaria de Estado da Cultura, e dos quais Ubatuba participará. Foi assinalada a grande importância dos três eventos, que contarão com a presença de todos os municípios dessas regiões, o que já vem acontecendo e divulgando a cultura regional, num grande espelho que acaba entrelaçando a cultura popular de nossas cidades.

Agenda Cultural
Fim de semana

01 à 24 Exposição Photo_Grafias
Por Cristina Prochaska
Salão de Exposições Fundart

03 – Domingo
21h30 – Apresentação Musical
Free Som
Praça da Matriz

A venda na Fundart

Praça Nóbrega, 54 – Centro - Tels. (12) 3833-7000/7001
- Livro “Tradições Culturais do Quilombo da Fazenda” R$ 20,00
- Livro “Com quantas memórias se faz uma canoa” R$ 35,00
- CD duplo e DVD “Dias de Caiçara” R$ 43,00 e R$ 46,00, respectivamente
- CD e revista “O Auto do Boi de Conchas” – R$ 6,00
- DVD “Com quantas memórias se faz uma canoa” R$ 20,00.
- CD “Canto Caiçara”
- CD “Caiçarando” R$ 10,00
- Livro “Ilha Anchieta – Rebelião, Fatos e Lendas” – do Ten. Samuel Messias de Oliveira – R$ 20,00
- DVD “Tributo a Elpídio dos Santos” R$ 29,90
- Todos com apoio cultural Fundart
Conheça as atividades da Fundart acessando: www.fundart.com.br

O Templo Gigante da Minha Alma Pequena

Milhões de almas já passaram diante desses portões trancados.

O centro das inexplicáveis adorações...

O paradigma mais próximo da fé.

Acreditam que o que quer que esteja preso ali dentro é brilhante

Sem se atrever a pensar que pode ser algum monstro...

E esperam ansiosos pela chave das portas.




Milhões de almas já passaram aqui,

Cada qual com sua história e sua interpretação,

Cada qual com seu ritmo, seu jeito, sua mania,

Cada qual com suas esperanças de rever o segredo fechado,

Cada qual portando em sua oferenda o desejo de possuir um pouco mais de mim.




Algumas me trazem palavras cheias de brilho.

Algumas me deixam pequenas estatuetas de vidro;

Algumas me escrevem pequenos versos de romantismo,

Enquanto outras, mais ardentes, preferem me dar a realidade de uma noite a dois.

Outras ainda me deixam abraços zelosos e atitudes amigas...

Outras, mais desesperadas, falsificam chaves pra abrir meu coração

Ou tentam arrombar a porta a tapas e pontapés...

Estas, coitadas, se abrirem a porta encontrarão o silêncio mortal

E não terão nada mais que um minuto olhando pilastras tortas.



Só aquela que tem a chave da sutileza abrirá a porta desses mil anos.

Todos a esperam com a fé inabalável de criança em noite de natal.




Milhões de almas já passaram por aqui... E de que adianta?

As paredes escuras desse templo não pedem oferendas ou provas de fé!

Não quero receber romarias pagando promessas

Nem ser centro de peregrinos famintos de milagres.

Não sou milagreiro, sou homem comum, homem que ama, que faz versos,

Homem de simplicidades em complexos emaranhados...

E, acima de tudo, homem que espera a liberdade voltar.




Mas entre milhões de chaves de metal, pés-de-cabra e grampos-de-cabelo,

Ainda não voltou o amor sincero.

Ainda sou um templo de segredos fechado para visitantes.

Postado por Edgar Izarelli de Oliveira
Bom dia, pessoas, que saudade! ... Tive uma crise muito forte de inspiração, por isso me afastei um pouco. Parece que agora ela está voltando, ainda tímida e sem jeito, mas, ao menos, está voltando.

A poesia dessa manhã de sábado, escrita ontem à noite ou hoje de madrugada, é resultado de uma busca intensa que fiz dentro de mim. Depois de algumas situações que a vida, ou Deus, nos prepara, experiencias que até podiamos viver sem culpa , na maioria das vezes, e não conseguimos... Não por que estamos presos ao passado ou ao futuro, mas por que aquilo simplesmente não tem o plano do conteudo ou, se tem, não é tão forte e não é tão gostoso de viver, deixando só a forma vaga daquilo que não o é ...

Eu, como pessoa, me conmsidero um poeta e, nesse ponto, personalidade, prazer e profissão se misturam em uma só coisa indivisível. Não gosto muito de coisas superficiais e passageiras, sou amante das coisas intensas que deixam marcas profundas por mais dolorosas que sejam elas. Para mim, como para Lucas, o corpo só é bom enquanto tem siginifiocado; quando se torna significante puro, já não importa mais o prazer que me dá, vou sentir falta, saudade, vou desejar de volta as palavras e os gestos simples de Stella que deixei no altar, suspensa sobre as dúvidas que me traz um corpo ardente de uma mulher mais velha. E depois? Tenho que depurar minha alma.. Para desc obrir um novo sentido para mim e para o mundo...

Francamente, estou aqui limpando minha alma e revirando minhas mentiras internas... Já sei o que eu quero. A questão é que, como aconteceu com Lucas & Stella, também não dei o devido valor ao que de mais valioso que um homem pode sentir. Achava que existia algo além e hoje vejo o quão bestia pode ser a ambição humana. A diferença é que nos contos posso fazer Saturno representear Lucas com mais do que perdeu, aos poucos, bem lentamente, por merecimento. E na vida real? Será que Deus tem um pouquinho de Saturno dentro de si? Quero acreditar e ter fé que sim!

Tudo isso é metáforio, gente.. Encarem como um depoimento secreto de um homem que nunca existiu no Retorno de Saturno.

Bom, quem conhece meu trabalho sabe que existem constantes e fases. Amor, Vida, Paixão, Amizade, Morte e Realidade, se confuidem e se entrelaçam o tempo todo na minha poesia e prosa. Agora vos apresento "O Templo Gigante da Minha Alma Pequena", tem a ver com tudo que escrevi acima e mais ainda, faz um oposição entre o que as pessoas acham que sou e sou de verdade.


Edgar IZARELLI - Palavras d"Alma

















Misturo embolada com Rap,
o Repente com raggae,
até o Rock com Black
e a cultura prossegue.

Sem definir o cenário,
eu faço rima pra todos,
estilo verde e amarelo
como Heitor Vila Lobos.

Valorizando o som
que nasce da nossa terra,
suburbano ou sertanejo
tem que ter mente aberta.

Põe o vinil do Cazuza,
do Jimmy Smith também.
Me inspiro em Agepê,
e se pá no Eminem.

Com violão na canção,
vou colocar a pick'up,
o berimbau, a bateria
e por que não o atabaque.

Você vai ver que esse som
é a mistura da vez,
muito mais enraizado
do que um bambu chinês.

Trio ou quarteto
tenha em mente,
nosso projeto tem o coração
de uma big band.

Letra: Daniel Monteiro Salles

Quem é MINI DI?















Bom dia, boa tarde e boa noite a todos. Fiz o blog com o intuito de mostrar um pouco dos meus trabalhos que estavam escondidos nos meus cadernos, sendo eles alguns poemas, textos ou rimas. Infelizmente ou felizmente não aprendi a defini-los.
Escrevo desde criança, mas comecei a escrever com mais freqüência a mais ou menos três anos, e na maioria deles letras de Rap. Hoje estou tentando fazer essa transição do Rap para a literatura, afim de aprimorar minha visão.
Nesse blog também postarei fotos e informações de projetos que desenvolvo e os projetos missionários que meu pai, minha madrasta e minha tem no Senega
















De noite eu só uso preto.
De dia nem apareço.
Vendi mais de um terço,
do que não tinha preço.

Meu olhar focado em todos na multidão.
Meio de canto eu não quero chamar atenção.
Sou mais atento ainda quando me chamam de irmão.
Desconfio até do que nem tem mais pulsação.

Se meu olhar te assusta, se sinta agradecido.
É melhor um aviso que não saber do perigo.
Podemos conviver, mesmo sem ser amigos.
Más se eu não mexo com você, também não mexa comigo.














Luto contra certos sentimentos,
dentro do meu coração.
Mas quando me distraio eles voltam,
sem pedir permissão.

E nessa luta interna,
eu me enterro sozinho.
Tento fazer o certo,
só que me perco no caminho

Já me senti provocado
e meu sangue não é frio.
Nessa fornalha de artérias,
meu ego quase explodiu.

Minha mente tornou-se
minha pior inimiga.
Que eu tento controlar,
só espero que eu consiga.

Pensamentos perturbam
como música ruim.
Tramando contra mim,
nessa enxaqueca sem fim.

Dou um conselho pra que você
não trave nesse nível:
Não erre no sábado,
pois seu domingo será horrível.

Daniel Monteiro Salles













Dor de cabeça.
Milhões de pensamentos.
Enxaqueca neurônios
em movimento.

Desenfreados se pisam,
se traem, se matam,
se esbarram, se embaralham
como uma multidão.

Desgovernados, se iludem,
se mudam, se perdem,
se cruzam, se perturbam,
e continuam nessa confusão.

Minha cabeça,
está como se fosse uma pista
só que bem mais congestionada
que a Avenida Paulista.

Um dia sonhador,
feliz, encorajado.
Em um estante calado
no outro desanimado.

Indeciso, inconstante,
sempre mudo de idéia,
por isso meu coração
não pode ter platéia.

Daniel Monteiro Salles

Você é meu viver!

















Se te vejo pela primeira vez,
fico encantada
com tanta belaza encontrada,
fico alucinada!
Querendo te ver
para dizer,
que você é meu viver.

Sem ninguém saber
meus pensamentos parecem se perder...
Na imensidão de cada ser,
somente para te informar
que a coisa mais bonita do mundo,
foi aprender a te amar

Não sei como te falar,
mas a mais ninguém vou enganar!
Sofri por ter
que esconder,
que você é e sempre será meu querer.

Você me fez sonhar!
me apaixonar
e agora eu quero me entregar,
nas mãos de uma pessoa que eu vou
para sempre amar!

Você...













Você roubou meu coração
e tudo que eu mais quero
é que você seja minha paixão.

O amor da minha vida,
que pode até mesmo
curar uma ferida.

O que é importante,
bonito, e muito,
muito significante.

Te amo
meu fofo...
mas essa corversa está parecendo
coisa de louco.

Então,
paramos por aqui;
mas meu coração
continua a bater por ti.

Eu te amo!














Eu te amo no português,
vamos agora, então
para o japônes,
ou seria melhor o irlandês,
talvez francês...
Ou até chinês!

Do italiano, talvez...
Talvez...
para o indiano
ou mesmo pro coreano.

Seja do portunhol,
ou espanhol;
Da arabia
para a Austrália.

Segundo meu intuito
seja em um ou em outro
Eu te amo muito!
Você é o amor da minha vida...

quinta-feira, 17 de março de 2011

















O Hip Hop Arena inicialmente era apenas um roda onde os MCS de Rap travavam disputas de rimas improvisadas. Hoje se tornou um movimento cultural, organizado por dois jovens de Ubatuba: Daniel M.Salles e Jonathan Cabral que juntos formam a “Cena Eventos”. Esses dois jovens fizeram no último sábado, dia 15 de janeiro a terceira edição do Hip Hop Arena, só que dessa vez no casarão da Fundart. A noite foi marcada por momentos de descontração por causa das batalhas de Mcs, que por sinal são muito divertidas, e momentos de aprendizado com as apresentações de Rap.



Vieram para se apresentar no evento os MCS Tuchê (Diadema-SP) e o MC DO acompanhado por Seht e Skeeter (São José dos Campos). Para apresentar as batalhas vieram os MCS Tiagão e Marcello Gugu de SPO evento premiava o melhor MC com um troféu, e um envelope de R$100,00.Oito MCS formaram as chaves da disputa que travavam batalhas acirradas e iam se eliminando, até que sobraram dois MCS para a tão esperada final. A final foi disputada pelo MC Mamuti (SP) VS Tagarela de Ubatuba. Levantando o público com carisma e senso de humor Tagarela fez a melhor rima improvisada e saiu consagrado campeão da noite.


Nós da organização queremos agradecer ao grupo setorial de literatura da Fundart, ao Pedro Paulo presidente da Fundart, e aos nossos patrocinadores: Brothers Pizza, Crystal Ótica, Djalma Auto Peças, Beach Power Music, Hlera vídeo bar, Quiosque Caixa Prego, Octagon Academia, Trash Board Shop e ao Wagner Prado Fotos.

Tagarela, Daniel "Mini", Evandro Santos e Silmara Retti dão entrevista a Costa Azul





























O motivo da entrevista foi a música feita por Tagarela e Evandro Santos que tem como tema a vida da escritora Silmara Retti. A entrevista rolou num clima descontraído e agradável, onde os dois artístas falaram sobre seu trabalho na música.
A parte com a Silmara Retti foi a respeito de seu projeto que se chama Blá Blá Blá Positivo, projeto conhecido na cidade e no país todo pois recentemente esteve no programa Fantástico da Rede Globo.
Os artistas Evandro Santos e Tagarela são artistas da empresa "Cena Eventos", e por isso levaram o produtor da empresa Daniel Salles "Mini" para explicar a respeito. A empresa que está no seu início más já produziu eventos de sucesso, tendo como atual projeto o Hip Hop Arena.


Postado por Mini-D às 14:28

segunda-feira, 14 de março de 2011

“Carnaval da Praça” termina com sucesso

Mais uma vez com sucesso, terminou na última terça-feira, dia 08, o Carnaval Histórico de Ubatuba. Promoção da Prefeitura e realização da Fundart, o já conhecido Carnaval de Marchinhas vem trazendo cada vez mais foliões para a Praça da Matriz. Neste ano o concurso de Fantasias empolgou principalmente as crianças, que em grande número frequentou a praça pública durante o evento.

O VI Festival de Marchinhas e
o Carnaval Histórico de Ubatuba

Pedro Paulo Teixeira Pinto
Em seu sexto ano consecutivo de bem sucedida realização, o Festival de Marchinhas Carnavalescas de Ubatuba reeditou sua boa performance em 2011. Principalmente a partir de 2008 quando adotamos a Praça da Matriz para constituir o seu cenário. As edições anteriores, 2006 e 2007, respectivamente, tiveram como palco a Escola “Deolindo” e o Terminal Turístico, no Perequê-Açú. É uma promoção da Prefeitura Municipal com realização da Fundart.
Onde o Festival ocorre hoje, com o Carnaval Histórico, é local que congrega a síntese de nossa história e cultura. Diga-se de passagem, em todas as localidades brasileiras, em geral, a “praça da Matriz”, sempre com seu coreto, é onde se deu o início de formação das vilas, cidades. E as pessoas trazem dentro de si essa idéia, melhor, esse sentimento.
As Marchinhas carnavalescas comportam em seus enredos nuances de nossa história passada, confundindo-se com fatos e personagens do presente, do nosso cotidiano vivo. Daí o somatório de vários fatores essenciais para que o Carnaval encontre aí seu cenário natural.
Outra coisa é que, tradicionalmente, em todo o mundo, o logradouro público, a rua, é o palco das reivindicações populares. Sentimentos de liberdade como os que conduziram os rumos das “Diretas já”, tiveram a rua como o grande cenário escolhido pelos líderes libertários, como campo de luta contra ditadura. E isto, simplesmente, porque era lá que estava (e está) o povo, sempre. Mudam-se as pessoas e os tempos, mas a rua, em quaisquer épocas e lugares, não perde esse dom de abrigar e fervilhar o sentimento popular.
Onde todos se expressam
(O Universo infantil)
No Festival de Marchinhas, bem como no que convencionamos nominar de Carnaval Histórico, é significativa a presença de pessoas de todas as faixas etárias. No entanto é preciso fazer uma referência especial à presença da criança.
O clima de segurança, de paz, de solidariedade, de alegria, ali instalados naturalmente, propicia a que a família se faça presente nesses folguedos populares na Praça da Matriz. Destaque-se que esse clima não ocorre em função de força repressora; pelo contrário. Há sim, a presença de policiais, preventivamente. Mas é o próprio conteúdo que envolve o todo, incluindo, claro, o estilo das composições musicais, que asseguram a harmonia geral. O espírito da festa, os elementos que conseguimos reunir em sua montagem, são determinantes para a ocorrência desse fato. Daí a grande presença de crianças, brincando alegremente, sem sustos.

Carnaval Histórico e
Festival de Marchinhas
O Festival de Marchinhas Carnavalescas de Ubatuba, promoção da Prefeitura e realização da Fundart, agora em sua 6ª edição, veio para reacender a chama local do tradicional e autêntico Carnaval brasileiro, quando o povo, na rua, expressa suas alegrias, tristezas e “tudo mais”, fazendo dos folguedos manifestações lúdicas, expressando o sentimento da cidade através de composições que constituem crônicas bem humoradas a partir de fatos e personagens reais do nosso cotidiano.
Na sequência temos o que convencionamos chamar de Carnaval Histórico, a partir de 2008, cujo repertório é constituído dos grandes sucessos musicais que assinalam a história do Carnaval brasileiro, fechando a grande festa onde homens, mulheres, jovens e crianças participam animadamente dessa confraternização sadia e descontraída. Pedro Paulo (Ubatuba – Carnaval/2011).

VI Festival de Marchinhas Carnavalescas
Nos dias 3, 4 e 5 foi a vez do VI Festival de Marchinhas Carnavalescas de Ubatuba, cujo sucesso vem se superando a cada ano, com a qualidade cada vez maior das composições na maioria de compositores locais. A inscrição este ano foi recordista, com 36 músicas, sendo 30 as selecionadas para as eliminatórias dos dias 3 e 4.

As Premiadas do VI Festival
O primeiro lugar foi Romeu e Julieta, de Júlio Mendes; 2º lugar, Cama de Prego, de Cláudio Jacob e Wagnão; 3º lugar, Sonhei com o Carnaval, de Luiz Paloma, empatada com Depois dos 70, de Cidinha Gil; 4º lugar, Enquanto a Banda Toca, de Wagnão e em 5º lugar tivemos Lambe-Lambe, também de Júlio Mendes. O melhor intérprete foi Wagner Luiz (Wagnão). Os arranjos, ensaios e execução estiveram a cargo da Banda Tropikal com direção musical de Júlio Rocha.

Carnaval da Paz
O Carnaval da Praça da Matriz já é referência regional e vem sendo chamado, espontaneamente, de “Carnaval da Paz”. Durante todos os anos em que vem sendo realizado não tivemos nenhuma ocorrência.
Segundo o presidente da Fundart, Pedro Paulo, “isso se deve ao conjunto de fatores de que é revestido o evento, que além do Festival, agrega o Carnaval Histórico. O próprio conteúdo histórico/cultural, notadamente , reúne famílias e gente de todas as faixas etárias, enfatizando a presença infantil. Todos brincando sadiamente, com muita alegria”.

PHOTO_GRAFIAS por Cristina Prochaska
Prossegue aberta até abril no Sobradão do Porto
A Prefeitura de Ubatuba, a Fundart e a Inteligraph Impressão Digital apresentam a Exposição de Fotografias de Cristina Prochaska aberta no último dia 04 de Março no Sobradão do Porto – Auditório Fundart.
O trabalho fotográfico de Cristina Prochaska é salientado por técnicas especiais de impressão em tecido, criando efeitos originais que marcam o trabalho da fotógrafa, significativamente, denotando características ainda não conhecidas do público local.
Cristina Prochaska é atriz do elenco da Rede Globo, atuando também no teatro e no cinema. Com longa passagem por Ubatuba, na praia da Enseada, Prochaska mostra, agora, sua arte na cidade que escolheu como favorita para lazer náutico, incluindo-se o mergulho entre outras modalidades, como a vela. Filha do escritor Edgard Prochaska, Cristina é uma grande divulgadora de Ubatuba, bem como defensora de nosso patrimônio ambiental.

Agenda musical final de semana
12 – Sábado
20h30 – Apresentação Musical
LIRA DO AMANHÃ
Praça Anchieta – Fundart

13 – Domingo
21h30 – Apresentação Musical
SEXTETO CAIÇARA
Praça da Matriz

A venda na Fundart
Praça Nóbrega, 54 – Centro - Tels. (12) 3833-7000/7001
- Livro “Tradições Culturais do Quilombo da Fazenda” R$ 20,00
- Livro “Com quantas memórias se faz uma canoa” R$ 35,00
- CD duplo e DVD “Dias de Caiçara” R$ 43,00 e R$ 46,00, respectivamente
- CD e revista “O Auto do Boi de Conchas” – R$ 6,00
- DVD “Com quantas memórias se faz uma canoa” R$ 20,00.
- CD “Canto Caiçara”
- CD “Caiçarando” R$ 10,00
- Livro “Ilha Anchieta – Rebelião, Fatos e Lendas” – do Ten. Samuel Messias de Oliveira – R$ 20,00
- DVD “Tributo a Elpídio dos Santos” R$ 29,90
- Todos com apoio cultural Fundart
Conheça as atividades da Fundart acessando: www.fundart.com.br

domingo, 20 de fevereiro de 2011

















Uma Última Prece

Edgar Izarelli de Oliveira



Minha morte completa ainda não veio...

Ainda tenho um pouco de ar dentro do caixão...



Minha respiração fraca não me permite alçar-me a um futuro,

Mas ainda tenho, em meu corpo ferido e no meu decrépito coração,

As lembranças de dos sonhos, e a saudade sem cura, e o desejo de coração,

A esperança e a fé se misturando pra uma última prece.



Espero que essa prece alcance o céu...

Espero que ainda de tempo de assumir o que quero...

Espero que eu possa dormir em paz na relva...

Espero que esse último fôlego se extinga rápido

Ou me abe4nçoe logo de uma vez, me trazendo algum futuro

Aos meus anseios pelo que acabou...



Morte, me leve pra longe,

Onde a fênix ainda possa renascer,

Onde a mão macia da deusa ainda possa me dar o remédio certo,

Onde, por ventura, eu encontre o sono confortável...



O tempo fecha a porta do mausoléu.

Apenas uma pessoa tem a chave e o remédio ante-morte...

Enquanto ela não vier, estarei em coma...

Morrendo aos poucos...

Postado por Edgar Izarelli de Oliveira 1 comentários
Marcadores: eventos, Poesia
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domingo, 6 de fevereiro de 2011
A Cripta

Edgar Izarelli de Oliveira




De longe, o mundo sempre verá um muro colorido,

E grandes portões de entrada abertos,

E espaçosos campos floridos....




Quem se aproximar, talvez perceba o cinza enferrujado das grades,

E as cores desbotadas da vida murchando no muro,

O jardim destratado, o caminho de pedras cheio de musgo

Se encarregará de conduzir a vista à capela central...




Quem ali entrar, terá de seguir o caminho,

Por que o portão se fechará

E, então, quem sabe, veja as cruzes de pedra e madeira fincadas no chão,

E os ornamentos e flores sagradas, os nomes das virtudes enterradas...

E se conseguir passar por esse pesadelo, quem sabe, note o cemitério

E descubra a cripta no mausoléu com fachadas divinas...




Se enxergar, por baixo da poeira dos tempos e das camadas em degrade,

Quem sabe, encontre o caixão de vidro que resguarda

Os restos mortais de um trovador e suas trovas finais

Escritas à tinta vermelha sobre seu corpo,

Com caligrafia carinhosa de mulher e os caprichos da paixão...

E talvez pudesse ler a última estrofe de uma canção:




“O caixão de vidro guarda meu corpo sem vida.

Meu corpo sem vida é cripta de uma alma morta,

Minha alma morta me serve, ao menos, de túmulo

Ao mistério que ainda se debate na cova do esquecimento...

Ainda procuro a resposta plena e absoluta.“




E, quem sabe, repare na expressão profunda de seus olhos vidrados

Procurando uma resposta além da vida humana...

A pergunta no teto, a atmosfera talvez caia sobre quem a lê...

“Morri de amor, o amor morreu em mim ou o amor morreu de mim?”



...............................................
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Infinitivos: Onde Tudo é Possível. A Festa
Buh!!!

Boa noite, pessoas!!!

Eis que resolvi aparecer feito assombração. Voltando das tumbas do além... “O poeta não morreu, foi ao inferno e voltou! Conheceu os jardins do Éden e os cantou!” CAZUZA!!!


Não, agora é sério... Desculpem a demora para compartilhar com vocês o lançamento do meu livro. Problemas pessoais, resolvendo coisas da vida acadêmica também... fora a viagem.

Mas, vamos voltar ao trabalho, lentamente...

Bom, o lançamento de “Infinitivos”, no último dia 12, foi o que eu chamaria de evento completo, ou quase, faltou arte visual... Mas também não teria muito onde expor...

O vento foi bem organizado pelo pessoal da base do Projeto Tamar de Ubatuba em parceria com a Fundart. Deixo meus agradecimentos à equipe do Tamar, principalmente ao Bruno, e ao Pedro Paulo, diretor da Fundart.

Agradeço também aos convidados que deram tanto brilho à festa! Falo dos convidados em geral. Afinal, lançamentos são como batizados; é a apresentação de uma criação metade humana metade divina a um mundo exterior. Os convidados são as pessoas que primeiro recebe essa criação. Me sinto grato por ter tantas pessoas que podem receber meus livros de braços tão abertos, e com a mente tão aberta, com o coração tão disposto a entender essa possibilidade nova de vida. (risos) Falando assim, parece mesmo que é mais do que um livro...

Certos convidados ainda prestaram homenagens, mesmo sem me conhecer... A eles ainda mais grato estou... Declamar poesia é difícil, é uma arte à parte! E realmente os convidados especiais da noite conseguiram me emocionar muito declamando poesias de livros passados. A homenagem realmente foi linda!

Julinho Mendes abriu a cerimônia cantando “Mais que Amor” numa melodia animada composta por ele. Após isto, minha mãe, Denise Oliveira, apresentou minha trajetória de vida. Em seguida, José Carlos Góis, Marisa Taguada e Tia Helô declamaram as poesias: “Lhe Pedirei”, “Só Saudade” e “Travesseiro”. Para finalizar, eu expliquei as idéias centrais do novo livro. Foi realmente lindo...

Quero agradecer de todo o coração aos meus amigos e minha família que tanto me deram forças nesse momento difícil pra continuar ao menos minha carreira. E agradeço a Deus por tudo!

Abraços galera!

Ed

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Infinitivos: Onde Tudo é Possível. Convite feito para o lançamento....

Bom dia, pessoal!
Os textos ainda não estão prontos, por isso, hoje estou postando essa poesia.
"Ambição", publicada, no meu livro Passos Sobre Passos, ao meu ver, é mais realista que as demais que já foram postadas no blog.
Essa poesia é de 2008, época na qual minha poesia tinha surtos políticos, na verdade, isso ocorreu com frequência durante todo o meu período de colegial, já que na época participava de debates, chegando inclusive a concorrer a presidência do grémio da minha escola.

Eu queria mudar um pouco as coisas do país, claro que não na escola, mas essa foi uma das razões que me levaram à USP. Havia estudado tanto sobre a ditadura militar brasileira e como a Universidade de São Paulo, principalmente as "HUMANAS", foi importante na luta pela democracia que queria ver se continuavam lutando pela melhoria do estado. Doce ilusão! A Letras, pelo menos, está em outra era, era da politicagem! Perdi a vontade de fazer algo na política.

Foi mal, pessoal da Letras que discorda disso, mas a universidade agora só se preocupa consigo mesma, parece que é um país isolado. Porém, concordo com a erradicação da "univesp" por crer que esse projeto, mesmo sendo democrático, não serve para a realidade do país, posto que a educação base ainda é precária na rede pública, não tem sustentação necessária para a formação de mentes que possam aprender as coisas à distância. Salvo algumas raras exceções, a maioria dos dos professores que dão aula na rede estadual não sabe e não consegue dar aula e, portanto, precisamos de professores formados em aulas presencias para que possam observar as técnicas e situações de sala, coisa que não ocorreria num curso virtual. Para quem não sabe, a univesp atacará primeiro os cursos de licenciatura.

No entanto, "Ambição" tem como tema a ambiguidade do dinheiro, como poderão ver.

Bom, depois de toda essa política que fiz, só me resta desejar uma boa leitura. Vos deioxo com a poesia.

AMBIÇÃO














O dinheiro compra roupas.
O dinheiro compra mascaras.
O dinheiro compra amigos.
O dinheiro compra amores.

O dinheiro traz problemas.
O dinheiro traz soluções.
O dinheiro compra comida.
O dinheiro compra bebida.

O dinheiro paga encontros.
O dinheiro paga festas.
O dinheiro paga funerais.
O dinheiro paga a liberdade

O dinheiro compra prazer.
O dinheiro compra almas.
O dinheiro compra vida.
O dinheiro paga mortes.

O dinheiro compra corpos.
O dinheiro compra mentes.
O dinheiro compra votos.
E no final o dinheiro te compra.

Será isto a felicidade, meu deus?

Edgar Izarelli de Oliveira

Quem é Mini Di?















Daniel Monteiro Salles. Conhecido como "MINI" 21 Anos. Morador da cidade de Ubatuba. Oi, sou só mais um jovem da cidade de Ubatuba que não se conformou com o que a cidade oferecia e não tomou a atitude de só ficar reclamando. Sou Mc, professor em uma oficina de Rimas e dono de vários blogs. Meu foco profissional é a organização de eventos culturais e promocionais. Hoje faço parte da "Cena Eventos" que é uma parceria minha com o Mc, Skatista, produtor de Beats e designer gráfico Jonathan Cabral. O primeiro projeto da Cena eventos já está caminhando para sua 4°Edição, que é o Hip Hop Arena. O Hip Hop Arena tem sido o maior evento de Rap do litoral norte paulista, e já teve edições na praça Capricórnio e no Casarão da Fundart de Ubatuba. Estou matriculado no curso de organização e produção de eventos do Senac, onde pretendo aprimorar meus conhecimentos e ampliar meus projetos atráves deles.

A guerra que agente não vê.























Vejo gente que corre e morre por algo a frente.
Contente pela grana, quem não tem se faz descontente.
Vejo gente, que mora na rua e assim continua se faz indigente.
Conseqüente da ação humana da espera da fama do homem carente.

Vejo gente, que escraviza pensamentos e vive ao relento se torna obediente.
Mente pra si mesmo vive a esmo do antropocentrismo eminente.
Não sei se você sente, más o teocentrismo perdeu pro abismo da visão do demente.
Contundente é ser positivo, ser alternativo é ser diferente.

Vejo gente, entre senhores e manos, demônios urbanos a espera do descrente.
Com tridente lotando calçadas, almas destroçadas, eu sei que você sente.
Vejo gente em meio a legiões de monstros e dragões querendo a nossa gente.
Oponente de uma multidão, de espada na mão, movido pela oração sincera do crente.

E agente? Em meio o apocalipse escuro como o eclipse venenoso e poluente.
Você entende? O que eu quero dizer, o que eu quis escrever sobre o futuro ardente?

Texto escrito em 18 de março de 2009
Daniel Monteiro Salles

Rímel e batom na trincheira.















Depois da confusão, em meio aos escombros.
Vi uma pessoa na penumbra segurando os pontos.
Com toneladas de stress em cima dos ombros.
Vi uma mulher que não se entrega por levar alguns tombos.

Sossego, alegria nem sempre foi tão fácil.
Por que as ciladas da vida a fizeram ser ágil.
Notícias ruins chegam até por telefone portátil.
Dessa mulher delicada que não tem sido tão frágil.

Sofredora de desavenças que ela nem tem culpa.
Resolvedora de problemas não foge da luta.
Num lar onde atenção sempre vira disputa.
Ela respira e se esforça pra manter a conduta.

Só que ela acredita em algo muito mais do que sorte.
Que cura sem cicatriz depois de cada corte.
Que sempre ajuda na guerra deixando ela mais forte.
E que ela vai seguir até que chegue a morte

















Leiam com a mente aberta. Meu objetivo não é atacar ninguém.

Não é de hoje que o Hip Hop existe em Ubatuba. Desde que eu era adolescente já existiam todos os elementos na cidade.

Más podemos dizer que aqui tem uma cena de Hip Hop?

Uma cena de Hip Hop pra mim seriam eventos acontecendo direto, lançamentos de CDS, Mix tapes, Singles, exposições de Graffiti, campeonatos de break, apresentações de break, lançamento de marcas de roupa, demonstrações de Djs, tarde de autógrafos, oficinas, debates, melhorias para as comunidades carentes.. Enfim nós ainda não temos uma cena.
Más o que seria necessário para criar uma cena na cidade?

TRABALHO!

Se cada um hoje correr atrás do seu próprio trabalho dentro do Hip Hop possivelmente teremos uma cidade movimentada com atividades relacionadas a nossa cultura.
Os Mcs por exemplo, tem que correr mais atrás dos seus ideais, a vida artística é difícil pra todos, ainda mais pra quem faz Rap. Temos que lutar, juntar grana para o estúdio, arrumar show, fazer uma divulgação decente.
DJs- Somos cobrados por alguns por não trazer nenhum de Ubatuba para o HIp Hop Arena, más ninguém está correndo atrás de toca-discos, vinis. Sabemos que Djs ganham bem para tocar em baladas de Rap, e ter uma aparelhagem seria a porta de entrada para esses lugares.
O graffiti pode ser explorado de várias formas no ambiente em que vivemos, más também pode invadir as galerias de arte, fazer exposições etc..Existem lugares que eu tenho contato, que estão de portas abertas para essa arte, só que ninguém busca, ninguém procura saber.
Break, eu, particularmente adoro assistir campeonatos de break, e ainda quero organizar um, más os B.boys da cidade poderiam correr atrás de apresentações, criar suas crews etc..
Eu estava conversando com o DO de SJC no último Hip Hop Arena, e discutíamos esse assunto de ter uma cena em cada cidade e tal, e ele me disse algo que me fez pensar, o comentário dele foi o seguinte:

"São Paulo está a vinte anos na nossa frente em termos de Hip Hop, então nós temos que tentar evoluir pelo menos 3 anos em cada ano, para poder tirar esse atraso".

Não fiz esse texto para dar uma de quem faz e fica apontando o dedo, fiz esse texto porque tenho um grande amor por essa cultura, e acho que aqui tem muitos talentos escondidos que tem potencial para se destacar.
Não me levem a mal, essas são as palavras de quem admira e ama o Hip Hop e quer ver ele crescer em sua cidade. Minha vontade é ficar velho e poder encaminhar meu filho para uma cultura que eu ajudei a construir, e ensinar para ele o quanto isto vale, para que ele e o filho de vocês tenham respeito e também trabalhem por isso. Também quero dar os parabéns para quem está correndo atrás, eu sei que existem dificuldades diferentes para cada pessoa. E respeito a todos que já deram o sangue por tudo isso.
Aguardo sugestões, opiniões etc..

Clique em comentários e dê sua opinião.
Um abraço a todos.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Ubatuba: Fundart elege novos coordenadores e suplentes

Casarão da Fundart em Ubatuba
A FUNDART – Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba elegeu no último dia 31, os novos Coordenadores e Suplentes dos Grupos Setoriais que fazem parte de um Conselho e irão deliberar sobre os caminhos da cultura durante o ano de 2011.
Na ocasião, foram escolhidos os conselheiros dos grupos de Música, Artes Plásticas, Literatura, Fotografia e Folclore.
O Conselho formado pelos coordenadores dos grupos setoriais é de natureza deliberativa, ou seja, tem poder para opinar e decidir. É também sua função fiscalizar as ações administrativas da entidade.
O Grupo Setorial tem como objetivo o de reunir pessoas que têm em comum a vontade de propor, discutir, criticar e informar sobre questões relativas à sua área cultural.
As propostas tiradas nessas reuniões são levadas ao Conselho Deliberativo para que sejam avaliadas e discutidas as suas implantações.
Conselheiros e suplentes eleitos em 2011:

Música - Regina Célia Toledo dos Santos
Suplente: Vera Lúcia de Siqueira Tango
Artes Plásticas - Ademar Costa Simões,
Suplente: Adriano Oliveiro
Literatura - Silmara Retti
Suplente: Ana Maria Fernandes Silva
Fotografia – Fábio Pereira Lamounier
Suplente: Flávio M. Souza Pereira
Folclore – Mariana Zemel Moreira
Suplente: Élvio Damásio

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

















De 26 de janeiro a 15 de fevereiro
6º Festival de Marchinhas Carnavalescas
Agita Ubatuba

As inscrições já estão abertas na Fundart. O Regulamento e Ficha de Inscrição estão no site: www.fundart.com.br
Pede-se aos candidatos que observem atentamente o regulamento, notadamente quanto ao artigo 12º - Diretrizes que nortearão os jurados:
a) O gênero marchinha será composto de um refrão de no máximo 02 (dois) versos. A letra será composta, no máximo de 03 (três) quartetos (de quatro versos cada um).
Biblioteca Municipal já opera com
Sistema online de Gestão Bibliotecária.
Você já tem acesso à pesquisa de acervo

Fundart e Prefeitura informam que já está em funcionamento o importante sistema. Através dele o usuário da Biblioteca Municipal “Ateneu Ubatubense” poderá acessar o acervo da nossa biblioteca.
São 4.755 livros cadastrados no sistema informatizado no período de janeiro a dezembro de 2010. Prossegue o cadastramento até completar todo o acervo. Sendo processo não rápido, enquanto isso disponibilizamos o que está pronto. Para entrar no sistema é através do site www.fundart.com.br – link, Biblioteca Municipal “Ateneu Ubatubense”.

Romero Britto Fica até 06 de fevereiro no Sobradão do Porto
















A exposição do renomado artista plástico Romero Brito será prolongada até o máximo dia 06 de fevereiro, devido ao sucesso alcançado. Com grande demanda de público, o artista vem colhendo avaliações bastante elogiosas de público e da crítica.
Na seqüência, Fundart e Prefeitura promovem a exposição de Benjamim Gonzalez, artista plástico argentino radicado no Brasil, com residência e atelier em Ubatuba.
Benjamim Gonzalez é detentor de vários prêmios e durante 18 anos foi professor da Oficina de Pintura e Desenho da Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Escritora ubatubense é empossada como membro da Academia Valeparaibana de Letras e Artes

















A escritora ubatubense Silmara Retti, entre outros artistas da região, foi empossada como membro da Academia Valeparaibana de Letras e Artes (AVLA). O Cerimonial de Posse aconteceu no plenário da Câmara Municipal de Taubaté, no último fim de semana e contou com a presença do presidente da AVLA, Alberto Mazza, Grupo Taubatchellos, Camerata de Violoncelos da Escola Maestro Fêgo Camargo e Sandrinha Sargentelli, embaixadora do Samba no Brasil.
Silmara Retti representou a Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba, em nome do presidente Pedro Paulo Teixeira Pinto e Prefeitura Municipal de Ubatuba. Ela recebeu o título de Delegada Municipal, para representar a AVLA no município, tendo como objetivo realizar mostras de teatro, de músicas, poesias e poemas; montagens de Salões Municipais de Belas Artes e exposições de trabalhos acadêmicos; além de reuniões com autoridades e com a comunidade.
“Esta conquista é muito importante e de grande dimensão, pois teremos a oportunidade de unir os talentos de Ubatuba com os talentos regionais, através de encontros e festivais. Como delegada de Cultura da AVLA e coordenadora do Grupo Setorial de Literatura da Fundart, pretendo destacar o trabalho dos nossos artistas, para que sua arte seja projetada em outras esferas”, explicou Silmara.

SESSÃO PIPOCA LITERÁRIA

SESSÃO PIPOCA LITERÁRIA

I BATALHA DE FREESTYLE NO CASARÃO DA FUNDART

I BATALHA DE FREESTYLE NO CASARÃO DA FUNDART



Projeto TAMAR - Livro Infinitivos

Projeto TAMAR - Livro Infinitivos

Lançamento do livro Infinitivos Projeto TAMAR

Lançamento do livro Infinitivos Projeto TAMAR
EDGAR iZARELLI



A CASA VINICIUS DE MORAES

O CADERNO TOQUINHO


Brasileira

Resumo escrito:jasmine202
A literatura brasileira nasceu do encontro de vários fatores, fatores esses políticos, ideológicos e históricos. Para que a literatura brasileira se firmasse ocorreu uma quebra de paradigmas. Rupturas foram feitas como forma de consciência do passado histórico do país.
Porém, antes disso, a Carta de Pero Vaz de Caminha representou um marco na literatura feita no Brasil. Através dessa carta houveram as primeiras impressões sobre o país. Até 1627 a literatura era chamada de Literatura de Informação.
Nesse tipo de literatura havia a descrição da vida dos índios e seus costumes. A tônica da literatura informativa era a preocupação com o ouro e pedras preciosas encontradas no país.
A literatura feita pelos jesuítas também foi signficativa. Houve uma análise mais perpicaz e crítica da realidade brasileira. Anchieta foi um deles. Poeta e dramaturgo se importa em fazer estudos literários. Usava em suas obras o português e o tupi.
Já vemos na carreira literária de Gil Vicente o primeiro documento do teatro português. Os autos de Anchieta aqui no Brasil mostravam de forma alegórica e histórica as cenas brasileiras.
No século 17 houve um crescimento da historiografia no Brasil surgindo poetas e estudiosos sobre áreas geográficas do país. Houve assim uma valorização do caráter informativo e referencial se baseando ainda na presença da cultura européia no Brasil.
Origens da Literatura Brasileira Originalmente publicado no Shvoong: http://pt.shvoong.com/humanities/243760-origens-da-literatura-brasileira/

A TRAJETÓRIA DA LITERATURA BRASILEIRA

Cilly Bueno - colaboradora literária

Cilly Bueno - colaboradora literária

Iracema- José de Alencar

E agora José? - Carlos Drummond

Patativa do Assaré

O PATO TOQUINHO


DOM CASMURRO - Machado de Assis

A TRISTE PARTIDA - Patativa do Assaré



VITRINE

VITRINE

Graforréia Xilarmônica - Literatura Brasileira

Acordo ortográfico - acento

Acordo ortográfico - acento

No Meio do Caminho - Carlos Drummond

O Presidente Negro - Monteiro Lobato

Triste Fim de Policarpo Quaresma” - Lima Barreto

A imaginação nos dá asas!

A imaginação nos dá asas!

O CORTIÇO

O livro da Aninha Fernandes traduzido em japonês( rsrsrs)

O livro da Aninha Fernandes traduzido em japonês( rsrsrs)

Sarau Literário Fundart

Sarau Literário  Fundart

EU -Augusto dos Anjos

O Primo Basílio - Eça de Queiroz

Um pouco de Edgar Izarelli

Abro a janela,
deixo a noite entrar
Nos sonhos

da minha alma!

Edgar Izarelli de Oliveira

Leitura na rede

Leitura na rede

A VIUVINHA - José de Alencar